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TENDINOPATIA

TENDÃO DE AQUILES
Tendinite Tendão de Aquiles

Figura- Foto clínica de um paciente apresentando aumento de volume e dor palpação do corpo do tendão, tratado com exercícios e depois com desbridamento artroscópico da lesão.

O tendão de Aquiles é o mais espesso e forte tendão do corpo humano, localizado na parte posterior do tornozelo. Ele conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcâneo, permitindo movimentos fundamentais como caminhar, correr e saltar.

A tendinopatia do Aquiles é uma condição comum que se caracteriza por dor, inchaço e redução da capacidade funcional. Ela não é causada por inflamação clássica, mas sim por alterações estruturais do tendão relacionadas a sobrecarga e uso excessivo.

As causas mais frequentes incluem aumento súbito da intensidade ou volume de treinos, mudanças no tipo de calçado, treino em superfícies duras ou inclinadas, além de fatores individuais como encurtamento da musculatura da panturrilha ou alterações biomecânicas.

Na corrida, a tendinopatia do Aquiles é especialmente relevante. Estudos mostram que entre 6% e 10% dos corredores apresentam esse problema em algum momento, sendo uma das principais causas de afastamento dos treinos. Isso acontece porque a corrida impõe milhares de ciclos repetitivos de carga ao tendão, exigindo grande capacidade de absorção e liberação de energia.

O diagnóstico é clínico, baseado na história de dor localizada atrás do tornozelo e agravada pela atividade física, associado ao exame físico. Exames de imagem como ultrassonografia ou ressonância magnética podem complementar a avaliação em casos persistentes.

O tratamento é, em sua maioria, conservador. A base da reabilitação é o exercício terapêutico, especialmente programas de fortalecimento excêntrico progressivo (como o protocolo de Alfredson), que demonstraram eficácia na melhora da dor e da função. Outras opções incluem exercícios concêntricos, resistência lenta e pesada, e abordagens complementares como pilates.

É importante destacar que não existe um protocolo único ideal para todos. O mais recomendado é adaptar o programa de exercícios à necessidade de cada paciente, respeitando os limites de dor e evolução individual.

Com diagnóstico precoce, tratamento adequado e ajustes na rotina de treino, a maioria dos pacientes consegue retornar às suas atividades esportivas e cotidianas sem dor, prevenindo a evolução para formas crônicas da tendinopatia.as.

“A minha preferência pessoal é começar com o tratamento conservador usando calcanheira de elevação do calcanhar, exercícios de alongamento excêntrico e tenho usado a terapia por ondas de choque, para agregar um estímulo biológico.

Na falha do tratamento conservador, após 3 meses de sintomas, o tratamento cirúrgico pode ser feito por via artroscópica (vídeo) com desbridamento do tendão e raspagem do osso.”

Logo Dra Tania Mann

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